Ciências das Religiões Aplicadas e seus contributos para o currículo do Ensino Religioso no Brasil
Palavras-chave:
Ciências das Religiões Aplicadas. Currículo. Ensino Religioso. BNCC.Resumo
No artigo, as Ciências das Religiões Aplicadas são aproximadas ao currículo do Ensino Religioso, assim como ocorre com outras áreas que constituem o currículo das escolas no Brasil. A BNCC emerge como documento norteador da docência no Ensino Religioso, a partir dos referenciais e dos pressupostos teórico-metodológicos das Ciências das Religiões Aplicadas. A partir da pesquisa bibliográfica e documental, ressalta-se o status acadêmico dessa área que empreende estudos sobre as religiões e visões seculares de mundo, mostrando-se, assim, adequada à formação docente nesse componente curricular. As Ciências das Religiões Aplicadas constituem o referencial privilegiado para o currículo do Ensino Religioso, porque apresenta um potencial para garantia da laicidade e para ser tratada como como ciência aplicada da religião.
Referências
BRASIL. Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Presidência da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394comp
ilado.htm. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 04, de 13 de julho de 2010. Brasília: MEC. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CN
E_RES_CNECEBN42010.pdf?query=educacao%20escolar%20quilombola. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 07, de 14 de dezembro de 2010. Brasília: MEC. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/
view/CNE_RES_CNECEBN72010.pdf?query=diretrizes%20curriculares. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 02, de 30 de janeiro de 2012. Brasília: MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&
view=download&alias=9917-rceb002-12-1&Itemid=30192. Acesso em: 03 abr. 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB 8/2019. Brasília: MEC. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_
PAR_CNECEBN82019.pdf?query=educacao%20escolar%20quilombola#:~:text=Parecer%20CNE%2FCEB%20n%C2%BA%208%2F2019%2C%20aprovado,em%208%20de%20outubro%20de%202019. Acesso em: 03 abr. 2023.
CAVALLIN, Paul C. Ciência da religião aplicada: quatro tipos ideais. Revista Rever, São Paulo, v. 21, n. 1, p. 171-189, 2021.
COSTA, Matheus O. Diretrizes curriculares nacionais do ensino religioso: uma proposta fundamentada na ciência da religião. Ciências Sociais e Religião, Porto Alegre, a. 17, n. 23, p. 51-59, 2015.
GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é ciência da religião? São Paulo: Paulinas, 2005.
JUNQUEIRA, Sérgio R. A.; SANTOS, Rodrigo O. Ciência da religião aplicada no currículo do ensino religioso do estado do Pará. Revista Religare, Belo Horizonte, v. 15, n. 1, p. 97-126, 2018.
MÜLLER, Friedrich M. Introdução à ciência da religião. Belo Horizonte: Senso, 2020.
SANTOS, Rodrigo O. Ciência da religião e transposição didática: compreensão e impacto no ensino religioso. Revista Plura, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 30-55, 2018.
SILVA, Tomaz T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
STERN, Fábio L. A criação da área de ciências da religião e teologia na coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (CAPES). Revista Espaços, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 73-91, 2018.
STERN, Fábio L. Metodologia em ciência da religião. Revista Relegens Theréskeia, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 138-160, 2020.
TWORUSCHKA, Udo. Ciência prática da religião: considerações teóricas e metodológicas. In: PASSOS, João D.; USARSKI, Frank. (orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas; Paulus, 2013. p. 577-588.
TWORUSCHKA, Udo. Considerações sobre a ciência prática da religião. In: COSTA, Matheus O.; STERN, Fábio L. (orgs.). Ciência da religião aplicada: ensaios pela autonomia e aplicação profissional. Porto Alegre: Fi, 2018. p. 31-61.
USARSKI, Frank. Constituintes da ciência da religião: cinco ensaios em prol de uma disciplina autônoma. São Paulo: Paulinas, 2006.
USARSKI, Frank. O pesquisador como benfeitor? Reflexões sobre os equívocos da ciência prática da religião e sua alternativa. In: COSTA, Matheus O.; STERN, Fábio L. (orgs.). Ciência da Religião Aplicada: ensaios pela autonomia e aplicação profissional. Porto Alegre: Fi, 2018. p. 63-77.
WACH, Joachim E. A. F. Os ramos da ciência da religião. Revista Rever, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 233-253, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Davar Polissêmica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Submeto (emos) o presente trabalho, texto original e inédito, de minha (nossa) autoria, à avaliação da Revista Davar Polissêmica, um periódico interdisciplinar de Ciências da Religião e Teologia e áreas afins, sediado na Faculdade Batista de Minas Gerais, e concordo (amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a DAVAR/FBMG, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à DAVAR. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o/a (s) autor/a (es/as) e empresas, instituições ou indivíduos.
Reconheço (Reconhecemos) ainda que DAVAR está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 (CC BY 4.0): Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Por isso, PERMITO (PERMITIMOS), "para maximizar a disseminação da informação", que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.